AUGUSTO STRESSER

AUGUSTO STRESSER

ÓPERA SIDÉRIA


A ópera SIDÉRIA fez estreia em 03 de maio de 1912, no Teatro Guayra (prédio antigo, hoje Biblioteca Pública do Paraná), na cidade de Curitiba/PR.

Obra de Augusto Stresser, foi originariamente escrita em 1909 em dois atos, em partitura para piano e vozes. Posteriormente, recebeu acréscimo de um terceiro ato e orquestração de Léo Kessler, adquirindo a forma final como foi apresentada a partir de 1912.

A ópera tem como pano de fundo a Revolução Federalista, que as cidades de Curitiba e Lapa haviam vivenciado poucos anos antes, com dramaticidade, no confronto conhecido como Cerco da Lapa. Por sua vez, o libreto conta a história de um amor romântico e trágico, no triângulo amoroso entre a jovem Sidéria, o idealista Alceu e o apaixonado Juvenal.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Repercussão na estreia da ÓPERA SIDÉRIA




A repercussão da estreia da ÓPERA SIDÉRIA foi estampada, em vários jornais locais, como um estrondoso sucesso. 


No decorrer da semana, foi notícia na imprensa nacional. 

















A revista "Fon - Fon" (periódico carioca de grande prestígio na época) dedicou quatro páginas para a obra de Augusto Stresser..Trechos de artigos de jornais locais (grafia de época):




“...nunca se pensou que o sr. Augusto Stresser pudesse ter tanto êxito nesta sua incursão pelo caminho da música trazendo com ele, Léo Kessler. É natural e digno que se registre a bem da verdade, que já se conhece a sua capacidade artística. Vale a notar a sua ardente e feliz inspiração, que combina a se acasala com o clima que a Capital lhe deu como cenário magnífico da ópera...”



“...o theatro achava-se, como nos dias da primeira e segunda apresentações, literalmente cheio, vendo-se na platéia e nos camarotes o que de mais distincto tem a nossa sociedade. ...sob essa atmosfera sympatica subiu o panno e ouviu-se a suggestiva canção do lavrador, cantada com muita expressão e sentimento pelo sr. Constante Fruet. ... a senhorita Marietta Bezerra é realmente o centro grandioso daquella constellação artística. Ingenua e infantil no 2° acto, torna-se altamente dramática as scenas intensas que se desenrolam depois...”




Jornal Diário da Tarde, publicado em de 10 maio 1912 - Arquivo Seção de Periódicos da Biblioteca Pública do Paraná



Esta montagem foi apresentada mais sete vezes no Theatro Guayra, todas com casa cheia, e duas vezes em Ponta Grossa.


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